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A parceria entre o Summit Cidades 2025 e a startup catarinense Blueworld gerou resultados concretos e sustentáveis durante os três dias de evento realizados no CentroSul, em Florianópolis. Com um público estimado de 12 mil pessoas, a iniciativa evitou o consumo de 24 mil garrafas plásticas de 500 ml e promoveu uma expressiva economia de água e geração de esgoto.

Seguindo orientações da Agência Nacional de Água (ANA) para o abastecimento em eventos, o Summit ofereceu água filtrada gratuita, calculando um consumo médio de 1 litro por pessoa por turno. Com isso, foram entregues 12 mil litros de água potável aos participantes, sem custo, representando uma economia de aproximadamente R$ 96 mil, com base no preço médio de uma garrafa de água mineral (R$ 4,00).

Além disso, a Blueworld foi responsável por ajustar as 22 torneiras dos lavatórios do CentroSul, utilizando válvulas de controle de vazão que reduziram em 50% o volume de água por acionamento. Com essa tecnologia, cada uso gerou consumo entre 0,5 e 1,5 litro, contra os 1 a 3 litros de uma torneira comum.

Essa intervenção resultou em uma economia estimada de 12 mil litros de água, considerando que cada participante utilizou os banheiros ao menos uma vez. O impacto vai além: ao evitar esse volume, também foram 9.600 litros de esgoto que deixaram de ser gerados.

Com essa ação, o Summit Cidades não apenas reforçou seu compromisso com a inovação, mas também deu um passo importante rumo a eventos mais sustentáveis e conscientes, mostrando que soluções simples, quando bem aplicadas, podem gerar grande impacto ambiental.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) teve uma participação inédita no Summit Cidades 2025, realizado de 24 a 26 de junho no CentroSul, em Florianópolis. Atuando como parceira institucional do evento, a UFSC marcou presença com um estande próprio durante os três dias, além das palestras de gestores universitários e pesquisadores. A participação da instituição promoveu uma ampla interlocução com diferentes setores da sociedade.

O estande da UFSC destacou uma série de projetos que refletem o impacto da Universidade no desenvolvimento social, econômico e tecnológico. Essa ação foi organizada de forma conjunta pela Secretaria de Comunicação (Secom) e o Departamento de Inovação (Sinova), integrada ao eixo “Conexão Externa” do Programa de Inovação e Empreendedorismo (Inova UFSC), que busca potencializar essas atividades, além de fortalecer parcerias estratégicas e novas oportunidades.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, esteve presente no primeiro dia e reforçou a relevância da participação da Universidade em um evento nacional como o Summit Cidades. “A UFSC tem o compromisso de contribuir para o desenvolvimento da sociedade por meio da ciência, tecnologia e inovação. Estar aqui, apresentando nossos projetos e dialogando com diferentes setores, é essencial para fortalecer nosso papel como universidade pública e ampliar nosso impacto social”, afirmou o reitor. Durante o evento, ele também cumprimentou autoridades locais e nacionais, como o prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto, e o ex-presidente da República, Michel Temer.

Entre os projetos da UFSC, o Fórum de Governança Ecosocial dos Bens Comuns de Florianópolis (Ecoar) chamou a atenção por seu trabalho em conjunto com associações comunitárias, lideranças e movimentos sociais. Outro destaque foi o Instituto de Inovação, Pesquisa, Empreendedorismo e Tecnologia da UFSC (InPETU hub), localizado no Sapiens Parque, que atua como pesquisas do desenvolvimento regional, conectando ideias, pessoas e organizações por meio de espaços colaborativos, programas de incubação e o projeto Sapiens Connect, que atrai novos empreendedores para o ecossistema local.

Também estiveram presentes o Projeto Contador Cidadão e o Programa de Formação Continuada, além do trabalho do Laboratório de Sinais, IoT e Imagens (LSIIM), que desenvolve tecnologias de visão computacional e inteligência artificial aplicadas à agricultura e segurança pública. O laboratório, composto por 35 pesquisadores, utiliza drones para reconhecimento de padrões em culturas como cana, soja e milho. Outro projeto inovador foi o jogo educativo Vidas em Jogo, que ensina crianças e adolescentes sobre primeiros socorros de forma lúdica e interativa.

O Mestrado Profissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial também foi representado, destacando sua formação de profissionais no campo da saúde mental. Além disso, o curso de formação em auriculoterapia e acupuntura, responsável por capacitar mais de 25 mil profissionais em práticas integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS), reforçou o impacto das iniciativas da UFSC no bem-estar social. Outros projetos exibidos incluíram o Sistema de Telemedicina , o projeto RA nas Escolas, que utiliza realidade aumentada na educação, e ações voltadas para a inovação social.

Além do estande, as palestras ministradas por gestores da UFSC foram um ponto alto do evento. O secretário de Comunicação, Marcus Pessôa, participou do painel “Um Engenheiro na Comunicação”, detalhando sua trajetória e os desafios na estruturação da comunicação pública na Universidade. Por sua vez, o chefe de Gabinete Bernardo Meyer discutiu o tema “Inovação e Parcerias Público-Privadas: um caminho para melhorar as cidades”. A diretora de Inovação, Clarissa Stefani, reconhecida como uma das cientistas mais influentes da América Latina, apresentou dois painéis: “Marco Legal das Startups e CPSI: inovação como Estratégia de Governo” e “CPSI e Living Lab 5G: um projeto iniciado utilizando o Marco Legal das Startups”. Em ambos, foram evidenciadas a importância da inovação e da conectividade na transformação urbana.

Outro momento importante foi a abertura da palestra do comandante-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Emerson Fernandes, feita pelo secretário de Segurança Institucional da UFSC, Leandro Oliveira. Em sua fala, Leandro destacou a relevância do trabalho dos policiais militares, e a importância da segurança pública como um pilar essencial na construção de cidades mais seguras e inovadoras.

Confira aqui a matéria completa de Rosiani Bion de Almeida/Secom UFSC.

A Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) lamenta profundamente o falecimento do professor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, ocorrido nesta quinta-feira, 3 de julho de 2025.
 
Com uma trajetória marcada pela dedicação à educação e ao serviço público, Rodolfo foi reitor da Universidade Federal de Santa Catarina por três mandatos, além de ocupar cargos de destaque no cenário educacional e cultural do estado e do país. Sua atuação deixou contribuições significativas não apenas na UFSC, mas também em instituições como o Ministério da Educação, a Fundação Catarinense de Cultura e a Prefeitura de Florianópolis.
 
Seu legado permanece vivo nas instituições que ajudou a fortalecer e nas inúmeras pessoas que inspirou ao longo de sua jornada. Neste momento de dor, a Fepese se solidariza com os familiares, amigos e colegas do professor Rodolfo, reafirmando nosso respeito e admiração por tudo o que representou.

Um dos momentos mais marcantes do Summit Cidades 2025, encerrado nesta quinta-feira (26), foi o painel sobre protagonismo feminino, que reuniu três importantes lideranças do Estado: a procuradora-geral de Justiça, Vanessa Wendhausen Cavalazzi; a prefeita de Lages, Carmen Zanotto; e a vice-prefeita de Joinville, Rejane Gambin. O debate foi mediado pela jornalista Dagmara Spautz, atual secretária de Comunicação de Balneário Camboriú.

O tema repercutiu no portal NSC, em coluna assinada por Ânderson Silva, e evidenciou tanto os avanços quanto os desafios enfrentados por mulheres em espaços de liderança no setor público. Rejane Gambin destacou a parceria construtiva com o prefeito Adriano Silva (NOVO), de Joinville, como exemplo de cooperação entre homens e mulheres na gestão pública. Já a prefeita Carmen Zanotto trouxe à tona uma realidade diferente, mencionando de forma crítica essa convivência.

O Summit Cidades, promovido pela Fepese, se consolida como espaço de discussão plural e relevante, reunindo autoridades, gestores e especialistas para pensar o futuro das cidades.

O projeto de pesquisa “Inovação Social no Direito”, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Acesso à Justiça do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), em parceria com instituições como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi destaque no Summit Cidades 2025 e ganhou repercussão no portal NSC. O colunista Ânderson Silva destacou a iniciativa em sua coluna, reforçando a relevância do tema no cenário catarinense.

Apresentado na quinta-feira (26), o projeto trata de soluções inovadoras para ampliar o acesso à Justiça por meio de parcerias e novas abordagens sociais.

Organizado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), o Summit Cidades tem se consolidado como um dos eventos mais prestigiados do Estado, reunindo autoridades dos três Poderes, prefeitos de diversas regiões e especialistas de todo o Brasil em busca de soluções inteligentes para as cidades.

Urubici, na Serra, é a cidade que terá a maior transformação de matriz econômica de Santa Catarina. A opinião é do consultor da Fepese e especialista em Inteligência Corporativa, Transformação Digital e Planos de Crescimento, Sidnei Rodrigues.

Ele participou do Summit Cidades, que ocorreu na última semana no Centrosul, em Florianópolis.

— A cidade que teve a sua origem econômica na produção rural agora migrou para o turismo e são novos investimentos que colocam o município como aquele que terá a maior mudança de sua matriz econômica de todo o estado de Santa Catarina — afirmou Rodrigues.

ISS
O prefeito de Urubici, Leandro Correa, disse para a CBN Floripa que apenas 10% dos meios de hospedagem recolhem o Imposto Sobre Serviços (ISS). Ele explica que a Fazenda municipal irá fazer um trabalho de conscientização para trazer estes empreendedores para a formalidade.

Confira a matéria completa de Renato Igor no Portal NSC.

O presente e o futuro do trabalho geram muitas dúvidas e algumas certezas com empresas e governos enfrentando falta de profissionais qualificados, principalmente em tecnologia e inteligência artificial. Nesse cenário, o economista Ricardo Amorim, em palestra nesta quinta-feira (26) no Summit Cidades 2025, em Florianópolis, Santa Catarina, deu um conselho estratégico aos prefeitos do Brasil: ensinar a todas as pessoas usar inteligência artificial (IA). Isso inclui desde as crianças e adolescentes até as pessoas maduras.

– O maior desafio, o mais importante que nós, no Brasil e no mundo temos, e que os municípios têm um papel fundamental, é de preparação das pessoas para essa nova realidade. Eu digo das pessoas e não das crianças porque não vai bastar preparar as crianças. A gente tem que preparar uma geração que já está no mercado do trabalho, que vai ter que ser requalificada – destacou Ricardo Amorim para uma plateia atenta.

De acordo com o economista, as pessoas não estão sendo substituídas pela inteligência artificial, elas estão sendo potencializadas por essa tecnologia. Para mostrar isso, ele citou exemplo de uma consultoria que reuniu um grupo de pessoas para fazer uma mesma tarefa. Recomendou para a metade fazer de forma tradicional e a outra metade, usando inteligência artificial. O segundo grupo, que usou a IA, conseguiu completar 12% mais tarefa, 25% mais rápido e 40% melhor.

– Aonde eu quero chegar com isso, trazendo para a realidade das cidades: a minha preocupação nesse mundo novo é que a inteligência artificial vai melhorar para burro a eficiência de um monte de coisas, vai criar um monte de novas funções, mas vai acabar com as funções exatamente das pessoas menos qualificadas e mais pobres. Isso significa, na prática, ponto número um: que o papel do estado em relação a essas pessoas vai aumentar. Ponto número dois: que a necessidade de a gente preparar as pessoas para a nova realidade é cada vez maior – disse Ricardo Amorim

Ele também mostrou que está usando uma palavra diferente para definir quem não está preparado para usar as novas tecnologias, diz que é uma pessoa inempregável, ou seja, alguém que praticamente não consegue mais emprego porque está despreparado. É diferente do desempregado que está habilitado caso encontre uma colocação amanhã.

Na palestra, Ricardo Amorim explicou a diferença entre inteligência artificial preditiva e inteligência artificial generativa. Ele observou que IA preditiva já existe desde 1965 e é baseada em números, portanto, é mais difícil. Já a inteligência artificial generativa existe há menos de três anos, surgiu com o ChatGPT e é baseada em textos. Isso facilita o uso.

Confira a matéria completa de Estela Benetti no Portal NSC.

Um dos palestrantes mais esperados no Summit Cidades 2025 nesta terça-feira (24), evento que está reunindo em Florianópolis, Santa Catarina, cerca de 10 mil lideranças, o ex-presidente da República Michel Temer deu uma aula sobre a relação gasto público-juros altos. Desafiado a falar sobre reformas que fez à frente do governo federal, ele falou sobre o teto de gastos.

– Das reformas constitucionais, o segundo ponto era evitar gastos públicos porque quando você tem gasto público você aumenta demais a dívida pública. E a dívida pública paga juros. E juros é uma coisa que você paga e vai embora – explicou Temer, sobre o teto de gastos pelo qual o orçamento do ano seguinte poderia ter apenas o aumento da inflação.

Sem entrar na questão atual dos juros básicos em 15% ao ano para conter a inflação, o ex-presidente observou que o teto de gastos do seu governo reduziu a dívida pública e também seria uma forma de impedir medidas populistas de gestores públicos. A crítica dele aos juros é a mesma feita pelo setor produtivo porque juro alto é um custo que eleva a renda de quem empresta – os banqueiros – mas reduz a capacidade de compra das pessoas e empresas e isso, na prática, reduz a atividade econômica e a geração de renda de forma mais equilibrada.

Temer é reconhecido no meio empresarial e político por ter feito um governo reformista. Além do teto de gastos, que foi substituído pelo arcabouço fiscal pelo atual governo, também aprovou a reforma trabalhista e encaminhou a reforma da previdência, que não pôde ser aprovada no governo dele.

O ex-presidente da República falou para lideranças políticas, empresariais e acadêmicos que vieram de todo o Brasil para o evento, que está recebendo participantes de 27 estados, mais de 450 municípios representados e mais de 150 prefeitos presentes.

O ex-presidente foi recebido pelo ex-ministro do Turismo do seu governo, o empresário catarinense Vinicius Lummertz, o prefeito de Florianópolis Topazio Neto, a vice-prefeita da cidade Maryanne Mattos, Marcelino Ito, superintendente da Fepese, fundação que realiza o Summit Cidades, e outras autoridades.

Confira a matéria completa de Estela Bonetti no NSC Total.

Entre os temas abordados no Summit Cidades 2025 está a reforma tributária, que começa a entrar em vigor em forma de teste em 2026. Uma das palestrantes do assunto foi a secretária da Fazenda de Florianópolis, Michele Roncalio, também presidente da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf). Ela alerta que as prefeituras precisam estudar impactos porque muitas cidades, por serem industriais, poderão perder receita. Isso porque os tributos passarão ser arrecadados com base no local de consumo e não da produção, como hoje. Além disso, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) será eliminado.

A reforma tributária brasileira, que tem como objetivo principal transferir a tributação para o consumo, começa a vigorar em forma de teste já no ano que vem, em 2026 e será implantada até em 2033. Ela prevê a substituição dos impostos federais PIS, Cofins, IPI e IOF pela CBS, e a substituição do ICMS e ISS pelo IBS. Além disso, será criado o Imposto Seletivo.

– Vai haver impacto no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) já em 2027. Porque o IPI será eliminado. E hoje o Fundo de Participação dos Municípios conta com o Imposto de Renda, que tem outra legislação que está sendo revisada agora, e com o IPI. Com a eliminação do IPI da base de cálculo do FPM, o bolo do FPM vai diminuir automaticamente. Então falando que o imposto seletivo vai compensar. Mas o imposto seletivo é extrafiscal, é aquele imposto do pecado que eles estão chamando. Que só vai tributar para diminuir o consumo e não para aumentar o consumo – explica a secretária.

Em entrevista no Summit Cidades, ela observou que os municípios vão perder a autonomia financeira porque, na verdade, todo valor do ISS, o Imposto sobre Serviços, será arrecadado pelo comitê gestor nacional.

O ISS e o ICMS vão virar IBS, que será arrecadado de forma centralizada. Cidades que praticamente não tem ISS, terão impacto menor, mas no caso de Florianópolis, onde o ISS representa um terço da arrecadação própria em função dos setores de tecnologia, turismo e outros, a preocupação é maior, observa ela.

– Florianópolis é forte em tecnologia. As empresas estão instaladas aqui mas vendem para fora.Esse ISS que hoje pertence a Florianópolis vai ser distribuído para o local de consumo. Temos outros desafios como estado industrial. A empresa Klabin, por exemplo, tem uma grande unidade no município de Otacílio Costa, com movimento econômico que impacta a cidade. Com a reforma, não terá isso. Como vai ficar? – pergunta Michele Roncalio.

Para ela, é uma reforma com muitos pontos peculiares que precisam ser conhecidos e analisados por que como estado produtor, Santa Catarina, gradativamente, deverá ter municípios com queda de receita. Isso apesar da transição de origem para o destino estar prevista para muito longo prazo, de 50 anos, até 1977.

Economista foi a grande atração no último dia do Summit Cidades 2025, em Florianópolis, que reuniu 12 mil pessoas em três dias do evento

“A inteligência artificial vai melhorar a eficiência em muitas áreas. Mas também eliminará funções exercidas por pessoas menos qualificadas. O papel do Estado em relação a essas pessoas vai crescer. Os gestores precisam estar preparados para essa realidade e investir na qualificação para o uso adequado dessa tecnologia”. Com esse alerta, o economista Ricardo Amorim resumiu um dos maiores desafios dos gestores públicos e das organizações nos próximos anos. Em sua palestra no Summit Cidades 2025, nesta quinta-feira (26), ele falou para um público atento sobre o crescimento exponencial da IA e o impacto que essa tecnologia pode ter no mercado de trabalho. Segundo ele, as administrações municipais terão de preparar a população para uma nova realidade profissional e de estilo de vida.

Amorim reforçou dois temas centrais que permearam os painéis ao longo dos três dias de evento: o papel estratégico dos municípios para o desenvolvimento econômico e as mudanças no comportamento da sociedade diante do avanço de novas tecnologias. Para o economista, ao se falar em cidades inteligentes — lugares bons para viver e com mais oportunidades — é preciso entender o contexto global e as responsabilidades de governantes e entes públicos nesse processo de transformação. “Estou convencido de que, diante das mudanças demográficas, tecnológicas e nos modos de viver e trabalhar, a importância dos municípios só tende a crescer”, afirmou.

Ele ressaltou que os desafios serão cada vez maiores, mas as ferramentas para enfrentá-los estão cada vez mais acessíveis, entre elas, a própria inteligência artificial, que, embora provoque temor, pode ser uma aliada se bem aplicada. “As cidades do interior crescem mais do que as capitais. A realidade que vivemos hoje não pode limitar o que imaginamos para o futuro. Não tenho dúvidas de que nossas cidades serão muito diferentes do que conseguimos imaginar”, disse. Para concluir, Amorim provocou os gestores presentes: “Como, em meio a tantas transformações, vocês podem cumprir a missão de cuidar e melhorar a vida das pessoas?”

Boas práticas

Dentro da programação do Summit Cidades, a Mostra de Boas Práticas Municipais traz algumas respostas para a provocação feita por Ricardo Amorim. Em 2025, foram reconhecidas 46 iniciativas relevantes na gestão pública local. O evento valoriza experiências bem-sucedidas, fomenta a inovação na administração das cidades e promove a troca de conhecimentos entre gestores de diferentes regiões do estado. Realizada pela Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (FECAM), em parceria com o Consórcio de Inovação na Gestão Pública (CIGA), a Escola de Gestão Pública Municipal (EGEM), o Consórcio Interfederativo de Saúde de Santa Catarina (CINCATARINA) e a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (FEPESE), a Boas Práticas apresentou painéis organizados por eixos temáticos que destacam soluções criativas, sustentáveis e replicáveis em áreas como educação, saúde, meio ambiente, gestão fiscal, inclusão social e tecnologia.

Futuro do empreendedorismo e do agro

A presença da senadora Ivete da Silveira, embaixadora do evento, foi outro destaque. Ela apresentou o PLP 60/2025, projeto de lei de sua autoria, que amplia o limite de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) para até R$ 140 mil ao ano, o chamado Super MEI. O texto permite também a contratação de até dois empregados. Ivete ressaltou a importância de políticas públicas atualizadas para apoiar o empreendedorismo catarinense e brasileiro. Na sequência, o secretário de Agricultura e Pecuária de Santa Catarina, Carlos Chiodini, compartilhou experiências de sua recente missão ao Japão e à China, reforçando o compromisso do estado em buscar soluções e parcerias para fortalecer o setor agropecuário local.

Licitações públicas em debate

O advogado e professor Joel de Menezes Niebuhr foi um dos destaques do palco LicitaCin. Especialista em licitações públicas e contratos administrativos, ele abordou os principais desafios e interpretações em torno da contratação direta pela administração pública. Durante a palestra, Joel reforçou que, embora seja uma exceção, esse modelo está previsto em lei e pode ser necessário em diversas situações. “Não há nada de errado com a contratação direta. O que não se pode é esvaziá-la com interpretações radicais que a tornem inviável”, afirmou.

Novo código eleitoral

O terceiro e último dia do Compol Brasil 2025 consolidou o evento como um dos principais encontros sobre comunicação e marketing político do país. Reunindo especialistas, estrategistas, e referências do setor, o evento proporcionou uma programação diversificada com temas que tratam sobre aspectos legais e éticos das campanhas, cases de sucesso, metodologias de trabalho, uso da inteligência artificial, uso estratégico de elementos visuais na construção de imagem política, entre muitos outros painéis. As discussões levaram o público a reflexões relevantes sobre o presente e o futuro da comunicação política no Brasil.

Entre os destaques do último dia estiveram os debates sobre as mudanças propostas pelo novo Código Eleitoral, especialmente a regulamentação da pré-campanha, além de painéis que abordaram o papel da narrativa emocional e da identidade visual como ferramentas essenciais na disputa eleitoral. As provocações lançadas por palestrantes como o advogado Isaac Kofi Medeiros, Denizia Gurgel, Morial Paiva, e Leonardo Saraiva, apontaram caminhos e desafios que já começam a moldar o cenário para as eleições de 2026, reforçando a importância da qualificação dos profissionais que atuam na área.

Edição de recordes

O Summit Cidades 2025 reuniu mais de 12 mil pessoas de 450 cidades nos 3 dias do evento. Foi o maior público já registrado desde a primeira edição, há 5 anos. Além disso, o número de atrações também foram recordes: 680 painelistas e palestrantes e até 15 experiências simultâneas, além da Feira de Negócios. O superintendente da Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) e CEO do Summit Cidades, Marcelino Ito, avalia que o crescimento é um reflexo da qualidade da programação e dos debates. “Os desafios dos municípios, dos estados, do Brasil, são muito parecidos. Então o que o evento proporciona é justamente que essas pessoas — gestores públicos, especialistas, técnicos, autoridades, empresas — se conectem para criar soluções ou para trocar experiências, trocar conhecimento. E o feedback que recebemos é sempre muito positivo. Os participantes nos trazem cases de sucesso e parcerias que nasceram aqui”, concluiu Marcelino.

O foco do Summit Cidades são debates e trocas sobre inovações urbanas, políticas públicas, tendências políticas e econômicas, mobilidade urbana, sustentabilidade, infraestrutura, governança municipal e financiamento de projetos públicos. O evento é realizado pela Fepese, em parceria com o Consórcio de Inovação na Gestão Pública (Ciga), o Consórcio Interfederativo Santa Catarina (Cincatarina), entre outras instituições.

A parlamentar explicou o PL em painel do Summit Cidades, que também contou com a participação do secretário de Agricultura e Pecuária de Santa Catarina

Embaixadora do Summit Cidades, a senadora Ivete da Silveira foi um dos destaques no último dia de evento. Em palestra magna simultânea para todos os palcos, Ivete falou sobre o PLP 60/2025, de sua autoria, que amplia o limite de faturamento e cria novas possibilidades para os empreendedores brasileiros. Se aprovado, o Microempreendedor Individual (MEI) poderá faturar até R$ 140 mil ao ano e poderá contratar até dois empregados.

“Essa é uma proposta nacional, mas que tem a alma empreendedora do povo catarinense. A realidade dos microempreendedores precisa ser balizada por políticas públicas atualizadas e coerentes. É o nosso papel legislar, proteger quem precisa, ajustar o que ficou ultrapassado. Esse projeto não se trata apenas de uma questão técnica, mas é sobre uma visão econômica com responsabilidade e equilibrio”, afirmou a Senadora.

O texto amplia o teto de faturamento e também cria regras específicas de contribuição para o que deverá passar a ser chamado de Super MEI, que são os micro empreendedores que faturam entre os R$ 81 mil que é o limite atual e R$ 140 mil, que é máximo que está sendo proposto. O projeto não modifica a estrutura do MEI como é hoje, mas amplia as possibilidades de formalização e incentiva o crescimento desses empresários.

Mais oportunidades para o agro

Na sequência, o secretário de Agricultura e Pecuária de Santa Catarina, Carlos Chiodini, subiu ao palco do Summit Cidades. Recém chegado de uma missão em que acompanhou a comitiva do Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, ao Japão e à China, ele compartilhou as pautas do setor produtivo catarinense que foram discutidas na viagem oficial. “Buscar soluções para os grandes desafios do nosso Estado mostra que estamos nos preparando para o futuro, estabelecendo parcerias e usando esses momentos para divulgar Santa Catarina e suas potencialidades como um porto seguro no Brasil”, afirmou.

Senador Esperidião Amin destaca três prioridades para os gestores

Um dos fundadores da Fepese, o senador Esperidião Amin, mandou sua mensagem ao público presente no último dia do Summit Cidades. Em razão das votações no Congresso Nacional, o senador enviou um vídeo que foi exibido aos participantes. “Em qualquer ação que vamos desempenhar, precisamos ter três prioridades absolutas: educação, atenção com as inovações que acontecem no mundo e segurança”, pontuou.

Para o representante dos catarinenses no Senado Federal, a educação envolve formação e atualização permanente de quem busca a evolução profissional. Já as mudanças que acontecem a todo o momento no mundo, como a Inteligência Artificial, não podem ser desconsideradas. E no que tange a segurança, Esperidião reforçou a necessidade da sociedade olhar com atenção para o tema e também para a cibersegurança. “Essas três palavras precisam estar em tudo que observamos”, afirmou.

O Summit Cidades é realizado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), em parceria com o Consórcio de Inovação na Gestão Pública (Ciga), o Consórcio Interfederativo Santa Catarina (Cincatarina), entre outras instituições.

Regulamentação da pré-campanha é o principal destaque da proposta

No terceiro e último dia do Summit Cidades, o advogado Isaac Kofi Medeiros, sócio da Menezes Niebuhr Sociedade de Advogados, apresentou no palco do Compol as principais mudanças previstas no novo Código Eleitoral. A regulamentação da pré-campanha foi apontada como a alteração com maior impacto para as eleições de 2026.

“A pré-campanha sempre foi uma zona cinzenta. Os pré-candidatos nos procuram para entender o que é permitido ou não. Agora, teremos definições mais técnicas e claras, que trazem segurança jurídica a esse período”, explicou Medeiros.

Entre os pontos destacados, está a proibição do impulsionamento nas prévias partidárias e estabelece um teto de 10% para gastos com impulsionamento digital, valor que será somado aos custos da campanha oficial. “Pela primeira vez haverá uma conexão entre os gastos da pré-campanha e da campanha”, frisou o advogado.

O novo código também prevê a proibição de financiamento privado na pré-campanha e a possibilidade de suspensão de contas de pré-candidatos, medida que, segundo ele, é um efeito dos episódios que envolveram o candidato à presidência Pablo Marçal nas eleições de 2024. Na prática, a suspensão impede novas publicações, mas não retira conteúdos já publicados. Outro avanço relevante é a proibição do uso de inteligência artificial para criação de conteúdos falsos, como os deep fakes.

O Summit Cidades é realizado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), em parceria com o Consórcio de Inovação na Gestão Pública (Ciga), o Consórcio Interfederativo Santa Catarina (Cincatarina), entre outras instituições.

Debates sobre a cooperação entre os municípios para o enfrentamento de problemas comuns, como a crise climática, também predominaram nos palcos do evento

Com a energia de um ambiente voltado para cidades inteligentes e políticas públicas inovadoras e efetivas, foi instalada nesta quarta-feira (25), no Palco Territórios Urbanos, a Frente Parlamentar do Desenvolvimento Urbano, do Mercado Imobiliário e da Indústria da Construção Civil de Florianópolis. Proposta pelo vereador de Florianópolis Rafinha (PSD), a nova estrutura temática da Câmara de Vereadores da capital catarinense terá como objetivo discutir e revisar o planejamento urbano da cidade, com foco no crescimento ordenado e na regularização de moradias. A iniciativa foi motivada pela necessidade de debater as transformações urbanas na capital diante do crescimento exponencial da construção civil e do mercado imobiliário.

A programação deste segundo dia do evento teve diversos debates, painéis e palestras com temáticas semelhantes – em especial sobre como os municípios devem enfrentar desafios que ameaçam o futuro. Foi o caso do painel Reconstrução e resiliência: lideranças locais frente à crise climática, que reuniu a deputada estadual de Santa Catarina, Paulinha, e os prefeitos gaúchos Marcelo Maranata, de Guaíba, e Felipe Costella, de Esteio. Os painelistas falaram sobre o que vivenciaram em 2024, durante a maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul e lembraram os socorros enviados por Santa Catarina e a solidariedade do estado vizinho, com destaque para a adoção de cidades gaúchas por cidades catarinenses.

Maranata, que também é presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, ressaltou a importância da educação, desde a infância, para a redução dos impactos ambientais, a preservação e também a pronta resposta em casos de desastres. A deputada Paulinha falou sobre a necessidade de investimentos em infraestrutura e de dar maior autonomia aos municípios no uso dos recursos nas situações de emergência e calamidade. Já o prefeito Felipe lembrou a prioridade de preservar e cuidar de vidas, mas afirmou que o estado já está se reconstruindo e deve sair mais forte da crise.

Cooperação

No Palco Fepese, o painel Caminhos para a cooperação interfederativa reuniu o presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Topázio Neto, e a presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Adriane Perin. As duas lideranças estaduais compartilharam os principais desafios dos municípios, como a queda na arrecadação, os efeitos da Reforma Tributária e a crise climática. Ambos destacaram a importância das federações na articulação em pautas nacionais e defenderam a criação de um fundo de apoio aos municípios do Sul.

Programa Floripa 400 anos

O prefeito Topázio Neto apresentou nesta terça-feira o programa Floripa 400 anos: a cidade como ponte entre gerações, que traça uma visão de futuro para Florianópolis até 2075. A proposta reúne ações e investimentos em áreas como mobilidade, educação, saúde, tecnologia e sustentabilidade, com foco em garantir qualidade de vida e planejamento urbano de longo prazo. Entre as projeções, estão o fortalecimento da economia marítima, transporte por teleférico, expansão urbana e recuperação de orlas. Segundo o prefeito, o objetivo é construir uma cidade conectada e preparada para as próximas gerações.

Inovação pública

Durante o painel Chapecó Inovadora, o prefeito João Rodrigues também compartilhou a visão de futuro do município, que avança com o objetivo de se tornar uma das cidades mais tecnológicas do país. A aposta é em projetos que integram inclusão, tecnologia e sustentabilidade. Entre os destaques apresentados estão o Centro de Referência e Inovação para o Envelhecimento, o novo Autódromo Internacional, com inauguração prevista para março de 2026, e diversas iniciativas voltadas à modernização da gestão pública e ao estímulo ao empreendedorismo inovador.

Mas, para o prefeito, o verdadeiro legado de uma administração vai além das grandes obras. “A maior obra do nosso governo é o cuidado com o ser humano. Quando um gestor termina seu mandato, ele tem que olhar para trás e se perguntar se valeu a pena”, destacou.

Compras públicas em destaque no Summit Cidades

No Palco LicitaCin, destaque para o painel Boas compras públicas se fazem com bons fornecedores: desafios e oportunidades da Lei 14.133/21 na interação público-privada. A advogada Flávia Bispo trouxe reflexões sobre a importância do fator humano na administração pública e o papel da nova Lei de Licitações como oportunidade de evolução nos processos de compras governamentais. “Nunca vamos transformar as contas públicas sem o elemento humano”, disse, ao defender uma gestão baseada em competência, escuta ativa e melhoria contínua.

O diretor executivo do CINCATARINA, André Luiz de Oliveira, lembrou a trajetória do consórcio, que há 15 anos atua como referência nacional em compras compartilhadas. Com 292 municípios consorciados, o modelo catarinense tem demonstrado como a cooperação intermunicipal pode ampliar a eficiência do setor público. Segundo ele, a centralização das compras tem gerado ganhos concretos em Santa Catarina: R$ 1,5 bilhão economizados com redução de esforços repetitivos, ganho de escala e padronização dos processos. “A central estimula a transparência, combate a corrupção, reduz o custo processual e estimula o mercado local com mais segurança e previsibilidade”, pontuou.

Qualificação profissional na comunicação política

O papel dos profissionais de marketing político em mandatos e campanhas eleitorais foi um dos temas centrais do segundo dia do Compol 2025, dentro da programação do Summit Cidades. Idealizador da plataforma de cursos Eleja.se, Emerson Saraiva provocou o público ao perguntar: “O que você seria capaz de fazer para ser quem você é?”, destacando que a qualificação também exige enfrentamento de desafios internos.

Mário Rosa, autor de quatro livros sobre gerenciamento de crises e com experiência ao lado de estrategistas como Duda Mendonça, Geraldo Walter e João Santana, defendeu que profissionais da área “não são magos”. “Os grandes profissionais impactam campanhas, mas é perigoso se auto atribuir o papel de salvadores ou donos da solução”, alertou. Rosa também criticou a ideia de que apenas campanhas vencedoras são exemplos de sucesso, lembrando que campanhas derrotadas também oferecem aprendizados valiosos.

O Summit Cidades é realizado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), em parceria com o Consórcio de Inovação na Gestão Pública (Ciga), o Consórcio Interfederativo Santa Catarina (Cincatarina), entre outras instituições.

O papel dos profissionais de marketing político em mandatos e campanhas eleitorais foi um dos temas centrais do segundo dia do Compol 2025, dentro da programação do Summit Cidades. Nos três palcos simultâneos, painelistas conduziram o público a reflexões sobre carreira, atuação estratégica e os desafios da era digital.

Idealizador da plataforma de cursos Eleja.se, Emerson Saraiva lançou, no Palco Compol 1, o movimento pelo fim do que chama de “transmarketeiros”, profissionais que atuam de forma superficial e acabam perdendo espaço no mercado. “Precisamos valorizar quem está nesse setor, incentivar a qualificação e garantir a devida apropriação dos nossos espaços de atuação”, afirmou.

A principal provocação de Saraiva veio ao perguntar ao público: “O que você seria capaz de fazer para ser quem você é?”, destacando que a qualificação também exige enfrentamento de desafios internos.

Já Mário Rosa, autor de quatro livros sobre gerenciamento de crises e com experiência ao lado de estrategistas como Duda Mendonça, Geraldo Walter e João Santana, defendeu que profissionais da área “não são magos”. “Os grandes profissionais impactam campanhas, mas é perigoso auto referenciar o papel de salvadores ou donos da solução”, alertou. Rosa também criticou a ideia de que apenas campanhas vencedoras são exemplos de sucesso, lembrando que campanhas derrotadas também oferecem aprendizados valiosos.

O Compol é realizado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), em parceria com as agências NinaLab e BN3.

Com foco no fator humano e na cooperação intermunicipal, debate reforça caminhos para aprimorar as licitações públicas

Na tarde desta quarta-feira (25), o palco do LicitaCin, o Congresso de Licitações do CINCATARINA, Consórcio Interfederativo Santa Catarina, que ocorre na programação do Summir Cidades, debateu as compras públicas. Durante o painel “Boas compras públicas se fazem com bons fornecedores: desafios e oportunidades da Lei 14.133/21 na interação público-privada”, a advogada Flávia Bispo trouxe reflexões sobre a importância do fator humano na administração pública e o papel da nova Lei de Licitações como oportunidade de evolução nos processos de compras governamentais.

“Nunca vamos transformar as contas públicas sem o elemento humano”, destacou Flávia, ao defender uma gestão pública baseada em competência, escuta ativa e melhoria contínua.

O palco LicitaCin também contou com a participação de André Luiz de Oliveira, diretor executivo do CINCATARINA, que destacou a trajetória do consórcio, que há 15 anos atua como referência nacional em compras compartilhadas. Com 292 municípios consorciados, o modelo catarinense tem demonstrado como a cooperação intermunicipal pode ampliar a eficiência do setor público.

Segundo ele, a centralização das compras por meio de uma central consorciada tem gerado ganhos concretos em Santa Catarina: R$ 1,5 bilhão economizados com redução de esforços repetitivos, ganho de escala e padronização dos processos. “A central estimula a transparência, combate a corrupção, reduz o custo processual e estimula o mercado local com mais segurança e previsibilidade”, concluiu.

O Summit Cidades é realizado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), em parceria com o Consórcio de Inovação na Gestão Pública (Ciga), o Consórcio Interfederativo Santa Catarina (Cincatarina), entre outras instituições.